Baixada Santista inicia nova etapa de vacinação contra a covid-19 nesta terça
Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão, Praia Grande e Bertioga recebem mais grupos prioritários; veja a programação
Atualizado em 11/05/21 - 06:42
Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão, Praia Grande e Bertioga começam nesta terça-feira (11), a vacinação contra covid-19 destinada a gestantes com comorbidades, pessoas com deficiência permanente entre 55 e 59 anos e mulheres com mais de 18 anos que tiveram bebê nos últimos 45 dias. (veja aqui o esquema de vacinação em toda a região)
Além dessas pessoas, São Vicente vai imunizar metroviários e ferroviários com idade entre 18 a 59 anos. Eles precisam levar os últimos holerites, crachá e comprovante de residência. Na sexta-feira, o Município vai ampliar ainda mais o público-alvo, vacinando pessoas com deficiências permanentes (com cartão do BPC) de 50 a 54 ano, e quem tem comorbidades (obrigatória a apresentação de um laudo médico).
Bertioga também vacina metroviários e ferroviários. É preciso fazer o agendamento pelo site.
Já em Mongaguá, a Prefeitura atrasou em um dia o calendário e inicia nesta terça (11), o atendimento a pacientes em hemodiálise, transplantados e pessoas com Síndrome de Down a partir dos 18 anos.
Itanhaém ainda define esquema para esses públicos. Já Peruíbe alega não ter recebidos doses da vacina para iniciar a imunização.
Tranquilo
Nesta segunda-feira (10), em Santos, no primeiro dia de vacinação contra covid-19 destinado a pessoas com Síndrome de Down, pacientes em tratamento de hemodiálise e transplantados, o movimento foi tranquilo nos postos.
No Complexo Esportivo Rebouças, na Ponta da Praia, por exemplo, os funcionários ficavam à espera de candidatos à vacinação, bem diferente de outros dias, nos quais as filas chegaram a dobrar o quarteirão.
Priscila Silveira Ghiuro, de 30 anos, tem Down e garantiu a imunização ao lado da mãe, a dentista Letícia Silveira, de 59 anos. Desconfiada e com medo de injeção, a jovem encarou o pavor da agulha para ser vacinada.
A mãe conta que a família está seguindo a quarentena de forma rigorosa. “A gente esperava muito por isso. Além de prioridade, é algo legal e justo. Há estudos que comprovam que eles têm dez vezes mais riscos de agravamento e óbito por covid-19”.
Elas comemoraram com um “xô, covid”. “É um alívio. Se pudesse, daria minha vez para ela”, resume Letícia.
