Baixada Santista comemora o Dia dos Avós: ‘Cada neto tem um pedacinho da gente’; VÍDEO

Equipe de A Tribuna conta histórias de avós que ficaram longe dos netos na pandemia

Por: Jordana Langella  -  26/07/21  -  06:54
 Avós comemoram o Dia dos Avós na pandemia
Avós comemoram o Dia dos Avós na pandemia   Foto: Arquivo pessoal

Carinho, sorrisos e suporte são algumas palavras que resumem um pouco o tamanho do amor que os avós transmitem. Sentimento que abre espaço para uma data só para para eles, nesta segunda-feira (26), é comemorado o Dia dos Avós. E é no clima de celebração que a equipe de ATribuna.com.br ouviu algumas avós da Baixada Santista. Veja a videorreportagem a seguir.



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Com sete netos, a santista Sueli Vidueira Vieira, pensionista, de 78 anos, comemora este dia mais feliz, depois de ficar meses longe da família. Com quatro netas que moram nos Estados Unidos, ela não vê as meninas desde março de 2020 e só teve a chance de abraçar os netos que moram em São Paulo recentemente, por causa da pandemia. “Foi muito difícil, fiquei muito tempo longe deles e só vejo os netos do exterior por chamada de vídeo”, comentou.


Ao contrário de Sueli, a avó Eliana Barbosa Cortopassi, conhecida como Lia, assistente de bibliotecária, de 69 anos, viu a vida ‘virar de cabeça para baixo’, quando começou a trabalhar no modelo home office com um dos quatro netos, o Gael Barbosa Cartopassi Brandão, de seis anos. “Estar com ele 24 horas tem a parte boa e a ruim, pois tem momentos em que eu tenho vontade de fugir do neto (...). Eu não conseguia acompanhar as aulas online, não sabia mais nem fazer contas simples, de adição”, lembrou sobre o período de adaptação em casa.


No caso de Lia, além da dificuldade do isolamento, ela também foi surpreendida por um quadro de covid que a obrigou a ficar longe de todos os netos. Em casa, os dias de isolamento no quarto foram duros, de muita saudade, mas que a fizeram repensar sobre a relação com os familiares. “Problemas passaram a ser contratempos e eu comecei a dar mais valor aos meus filhos e netos”, ressaltou.


Mas independentemente das dificuldades vivenciadas por cada uma das duas avós, o que importa para as entrevistadas por A Tribuna são os momentos bons. “Eu olho para os meus netos e em cada um tem um pedacinho de mim (...). São eles que vão me perpetuar”, compartilhou Eliana.


“Quando eu recebo mensagens deles, eu me sinto a avó mais feliz do mundo”, finalizou Sueli.


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