Baixada Santista atinge menor número de internações por covid-19 em 18 meses de pandemia

Região vem registrando menores níveis desde abril de 2020, quando o Governo do Estado começou a divulgar os dados

Por: Maurício Martins  -  08/10/21  -  07:17
 Em Santos, o índice geral de ocupação de leitos covid estava, nesta quinta (7), em 16%, segundo a Prefeitura
Em Santos, o índice geral de ocupação de leitos covid estava, nesta quinta (7), em 16%, segundo a Prefeitura   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Nas duas últimas semanas, a Baixada Santista vem registrando os menores níveis de novas internações por covid-19 desde abril de 2020, quando a Fundação Seade, do Governo do Estado, começou a divulgar os dados. A média móvel, nesta quinta-feira (7), estava em 17 pacientes internados por dia. O número já foi ainda mais baixo: sete, entre 26 e 28 de setembro. Para se ter ideia, o pico da média móvel foi de 129 internações por dia, em 31 de março deste ano.


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Foram 12 novas internações nesta quinta (7) nas nove cidades. No pior período da pandemia foram registradas 142 em um só dia: 27 de março passado. A taxa de ocupação de leitos de enfermaria está em 19,1%, e de UTI, em 22,2% na região — muito baixas para índices que quase atingiram 100%, levando em consideração hospitais públicos e privados.


Dados
Em Santos, o índice geral de ocupação de leitos covid estava ontem em 16%: 14% em enfermaria e 18% em UTI. “Santos chegou a ter quase 700 pacientes internados com covid-19 em um mesmo dia (ontem tinha 66), incluindo as redes pública e privada. O Município chegou a abrir mais de 400 leitos e, assim, contribuiu para salvar dezenas de vidas”, diz o secretário municipal de Saúde, Adriano Catapreta.


Em São Vicente, dois leitos de enfermaria estão ocupados, 5% da capacidade. Os leitos de UTI também têm dois pacientes, o que representa 20% do total. “Temos registrado uma diminuição significativa na ocupação de leitos da nossa ala covid”, afirma a secretária da Saúde da Cidade, Michelle Santos.


Em Praia Grande, a ocupação de UTIs é de 25%, e a de enfermaria, de 28%. “Os números apresentados revelam que a pandemia está controlada na Praia Grande”, diz a Prefeitura.


Em Cubatão, os leitos para covid têm ocupação de 10,7%: 7,1% de enfermaria e 35,7% de UTI. “Resultados do Programa de Testagem Sentinela mostram que a transmissão comunitária está baixa em Cubatão. Nas nove primeiras semanas do programa, iniciado em 31 de julho, foram realizados 2.185 testes em pessoas sem sintomas. Apenas seis deram positivos, o equivalente a 0,3% do total. A taxa de alerta é de 5%”, cita a Prefeitura.


Guarujá tem ocupação média de 10%, equivalente a 8% em enfermaria e a 15% em UTI. A Secretaria de Saúde não se manifestou a respeito.


Outras cidades
Peruíbe não tem UTI. Os leitos de enfermaria estavam todos desocupados ontem. “A baixa taxa ocupacional dos leitos é reflexo do avanço da vacinação no Município, que já se encontra realizando a terceira dose da vacina de idosos e profissionais de saúde”, afirma a secretária municipal de Saúde, Ana Paula Cardoso.


Em Itanhaém, não havia paciente internado com covid-19 ontem na enfermaria do Hospital Regional. Não foram divulgados dados de UTI.


Mongaguá tinha 9% dos 22 leitos de enfermaria na UPA ocupados. Não há UTI na Cidade.


Bertioga não enviou os dados solicitados.


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