Autoescolas da Baixada Santista retomam atividades a partir desta quinta-feira
Paralisadas desde março, as atividades dos centros de formação de condutores começam a ser retomadas gradualmente
Paralisadas desde março pela pandemia, as atividades dos centros de formação de condutores começam nesta quinta-feira (25), a ser retomadas gradualmente, com o uso da tecnologia e protocolos de cuidados específicos para evitar o contágio de coronavírus.
Quinta-feira, as aulas práticas de direção estão autorizadas. Será exigido que tanto instrutor quanto aluno usem máscaras e que façam a higienização das mãos antes e ao término da aula. Os carros devem ter álcool gel e capas plásticas nos bancos, além de permanecer com os vidros abertos durante todo o percurso. Fica proibida a utilização de ar-condicionado e de acompanhante. Para as aulas de moto, os alunos devem ter seu próprio capacete.
Já na segunda-feira têm reinício as aulas teóricas. Para a primeira habilitação, as aulas serão remotas, ao vivo, dadas pelos instrutores, Já aqueles que passam por reciclagem receberão o conteúdo pela internet, no modelo de Educação a Distância (EAD).
“O CFC é uma área importante da economia. São mais de 15 mil instrutores no Estado. Neste primeiro momento, vamos priorizar o que já estava em andamento, como a primeira habilitação, mudança de categoria, PCD (pessoa com deficiência) e reabilitação”, explica o diretor do Detran-SP, Raul Vicentini.
Ansiedade
O presidente do Sindicato das Auto Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores no Estado de São Paulo (Sindautoescola-SP), Magnelson Carlos de Souza, afirma que o setor está muito ansioso pela retomada.
“Estamos há 93 dias parados. Isso é quase uma determinação de fechamento. Essa medida, ainda que parcial, é uma indicação que podemos trabalhar, tomando os devidos cuidados”.
Ele afirma que neste primeiro momento, o novo formato ainda vai causar dificuldades para instrutores. “Não conseguimos, de imediato, transformar instrutores de trânsito em youtubers. Mas essa é a tendência e estamos num processo de mudança, cuja covid-19 foi um acelerador”, pondera Souza.