Aprovados fazem festa após tensão da maratona de vestibulares

Encontro foi promovido por colégio em Santos

Por: Da Redação  -  09/02/20  -  11:54
Festa reuniu estudantes que superaram maratona de vestibulares e garantiram vaga no Ensino Superior
Festa reuniu estudantes que superaram maratona de vestibulares e garantiram vaga no Ensino Superior   Foto: Alexsander Ferraz/ A Tribuna

Esta semana, o Colégio Objetivo realizou a festa dos aprovados. O momento foi de confraternização entre os estudantes que garantiram vaga no Ensino Superior e também para comemorar uma nova fase na vida deles.


Rubén Darío Soares Núñez, de 17 anos, depois de muito esforço, conseguiu colecionar quatro aprovações em Medicina e uma em Matemática. Para ele, foi gratificante e é a resposta positiva por anos de trabalho. Já que, segundo ele, apesar dos estudos se intensificarem no último ano do Ensino Médio, a dedicação deve começar já no primeiro ano.


Rubén passou em quatro faculdades de Medicina e uma de Matemática
Rubén passou em quatro faculdades de Medicina e uma de Matemática   Foto: Alexsander Ferraz/A Tribuna

“É um momento de muita pressão. Mas eu tentei usar isso como motivação”, conta o estudante que vem de família de médicos e passou nos vestibulares de Unoeste, UniFranca, Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos e Unimes, e optou pela última para ficar mais perto da família. 


Gabriela Tamashiro, de 17 anos, ostentava orgulhosa os nomes das faculdades pintados no rosto e nos braços. Eram o símbolo da recompensa após tanto esforço. Gabriela seguirá a área de Design de Moda e conta que chegou a ficar preocupada quando passou em excelentes instituições privadas.


Gabriela passou no vestibular de Moda e seguirá carreira inspirada pela avó
Gabriela passou no vestibular de Moda e seguirá carreira inspirada pela avó   Foto: Alexsander Ferraz/A Tribuna

“Porque, na verdade, não teria condições de pagar. Mas aí passei na USP, e quando fui ver, também passei em primeiro lugar na Belas Artes, o que me garantiria uma bolsa integral. Quase não acreditei”, relembra. 


A estudante optou pela Belas Artes e conta que teve um pouco da avó na escolha de sua carreira. Aliás, a máquina de costura usada por ela, Gabriela tem guardada. A garota conta que gostava de ver a vó costurando, mas foi na escola, em uma discussão sobre sustentabilidade, que despertou para o caminho que queria seguir.


“Eu quero fazer a diferença. Quero uma proposta fora da moda fast fashion que, muitas vezes, tem impacto ambiental e social negativos. "A gente vê os casos de trabalho escravo", observa a estudante.


“Essa é a coroação do trabalho de um ano inteiro e muitas vezes até mais. Na verdade, é uma batalha da escola, da família e dos alunos”, afirma Lúcio Ribeiro, diretor acadêmico do Objetivo.


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