Após exonerações, Governo de SP fala em reestruturação da Agem
Segundo secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, agências metropolitanas serão reestruturadas 'para entregar resultados mais efetivos à sociedade'
O Governo do Estado de São Paulo exonerou, na última quinta-feira (28),dez ocupantes de cargos comissionados na Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem).Conforme apurado porA Tribuna, a sede do órgão, no prédio antiga Cadeia Velha, no Centro de Santos, ficou vazia. O fato trouxe à tona os rumores do fechamento da unidade.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, informou, por meio de nota, que as agências metropolitanas serão reestruturadas “para entregar resultados mais efetivos à sociedade, otimizando recursos e produzindo ações mediante efetivo técnico”.
O titular da pasta garantiu que a atual gestão está combatendo a lógica dos “cabides de emprego”. Segundo ele, as readequações de recursos humanos feitas no estado trarão uma economia de R$ 75 milhões/ano aos cofres públicos.
A Agem está sem um responsável desde 4 de janeiro, quando o governador João Doria (PSDB) exonerou Ricardo Hourneax de Moura da diretoria-executiva da autarquia, que é o braço técnico do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), formado por representantes das nove prefeituras locais e do Executivo paulista.
Apesar da importância estratégica da agência, o trabalho desenvolvido por ela sofre duras críticas de políticos e especialistas. Há a preocupação com a interrupção de iniciativas importantes, como o Plano Regional de Mobilidade e Logística, que já tem o apoio do programa Euroclima+, que injetará recursos internacionais para viabilizar esse projeto.
A Reportagem apurou, ainda, que a gestão anterior da autarquia havia deixado praticamente pronto um estudo mostrando a necessidade da realização de concurso público para o preenchimento de cargos técnicos nessa unidade.
O titular da pasta garantiu que a atual gestão está combatendo a lógica dos “cabides de emprego”. Segundo ele, as readequações de recursos humanos feitas no Estado trarão uma economia de R$ 75 milhões/ano aos cofres públicos.