Após avanço à fase amarela, entidade defende shopping aberto por 8 horas diárias
Conforme regra do Estado, esses estabelecimentos da Baixada Santista poderão funcionar por 6 horas, a partir de segunda-feira (13)
A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) emitiu comunicado, neste sábado (11), no qual pede a abertura dos shoppings por oito horas diárias. A ampliação é apontada como forma de se evitar "perdas maiores no setor do varejo". Nas regiões paulistas que alcançaram o patamar amarelo no Plano SP – que inclui a Baixada Santista e a Capital – os centros de compras funcionam apenas por seis horas.
No caso da região, esse prazo maior passa a ser permitido a partir de segunda-feira (13), quando a melhora no indicador que possibilita a retomado da economia no Estado passa a valer com a tonalidade amarela (a terceira entre as cinco faixas de reaticação das finanças paulistas, conforme o Plano SP),
A intenção da entidade que representa o setor é alterar esse horário para que os shoppings funcionem entre 12h e 20h. O presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, não descarta que os empreendimentos recebam autorização para funcionar até 22h. “O setor do varejo adotou protocolos sanitários muito rígidos que funcionam a contento nos estabelecimentos, queremos aumentar o horário o que distribui o fluxo de clientes e reduz eventuais riscos de aglomeração.”, comenta.
Segundo ele, mesmo com o movimento crescendo aos poucos, os impactos com desemprego e 10% das lojas que não voltarão a abrir pode ser evitado com a movimentação ampliada. “No caso de São Paulo, abrir ao meio dia melhora o chamado ‘movimento do almoço’ especialmente em empreendimentos próximos a regiões comerciais que vivem desse fluxo.”, explica.
O horário ampliado permitiria às praças a reabertura para duas refeições e movimento distribuído ao longo do dia.
Protocolos e movimento nos shoppings
Segundo a entidade, foram adotados 20 protocolos sanitários para a retomada do comércio iniciada em maio em vários estados, e em 11 de junho na capital paulista.
“Como já prevíamos o consumidor está cauteloso e não se aglomera em centros de compra, que são ambientes controlados. Distribuir o tempo de abertura colabora para essa segurança e evita que o prejuízo seja ainda maior.”, estima.
Como forma de atenuar os impactos econômicos negativos por conta da pandemia do novo coronavírus, a entidade tem se empenhado no diálogo com o poder público, de concessão de crédito para empreendedores e no apoio a medidas como a ampliação da MP 936, aprovada nesta semana.