Antecipação do 13° para aposentados deve gerar fôlego ao comércio da Baixada Santista

Segurados esperam a sanção do Orçamento para que o Governo defina quando antecipará o pagamento

Por: Rosana Rife  -  21/04/21  -  17:12
   Adiantamento de benefícios deverá dar fôlego ao comércio
Adiantamento de benefícios deverá dar fôlego ao comércio   Foto: Matheus Tagé/AT

Aposentados e pensionistas do INSS esperam ver a primeira parcela do 13º cair na conta junto com a folha de maio, paga entre os dias 25 do próximo mês e 8 de junho. O Governo Federal ainda não confirmou datas. Na Baixada Santista, pelo menos, 321 mil segurados devem receber o dinheiro extra, o que deve representar uma injeção de recursos da ordem de R$ 312 milhões. A estimativa se baseia na folha de março.


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O Ministério da Economia diz aguardar a sanção do Orçamento de 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro, o que pode ocorrer até quinta-feira (22), para definir as datas do adiantamento do abono de Natal. A primeira parcela é de 50% do benefício.


A medida é vista como um reforço para o bolso de aposentados e pensionistas diante da pandemia da covid-19, sem que isso caracterize gastos novos para o Governo. “Porque é um direito nosso. Ele não está nos dando nada a mais nesta crise, e mesmo assim, está demorando. É uma briga política que existe, e a gente fica no meio. Mas tem muito aposentado sustentando a família porque o filho ou o neto perdeu o emprego, e essa antecipação ajudaria muito”, avalia o presidente da Confederação Brasileira de Aposentados (Cobap), Warley Gonçalles.


Bem-vindo


O 13º seria bem-vindo não somente para os segurados, mas para a economia regional. Seria um fôlego a mais neste momento em que o comércio volta a abrir as portas, afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Santos-Praia, Nicolau Obeidi.


“Faz a roda da economia girar, com certeza, porque a pessoa vai gastar no comércio, por menos que seja. Primeiro, com alimentação. Depois, vai comprar uma roupa, um sapato ou um celular e, assim, movimenta o setor.”


A economista Karla Simionato também acredita que os recursos vão ajudar a aquecer a economia. “O dinheiro vai para o comércio, sim. Mas, em um primeiro momento, deve ir para gêneros de primeira necessidade. Chega em um momento importante”, analisa.


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