Cubatão tem avanço para tratamento contra o câncer pelo SUS

Hospital Municipal passa a oferecer quimioterapia

Por: Da Redação  -  03/10/20  -  14:10
Poderão ser realizadas 140 sessões por mês ou atendidos 23 pacientes no local
Poderão ser realizadas 140 sessões por mês ou atendidos 23 pacientes no local   Foto: Divulgação

O Centro de Alta Complexidade do Hospital de Cubatão já oferece atendimento de quimioterapia voltado para o Sistema Único de Saúde (SUS). Poderão ser realizadas 140 sessões por mês ou atendidos 23 pacientes no local.


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O serviço será regulado pela Diretoria Regional de Saúde (DRS-4, do Estado), ou seja, só serão atendidas pessoas que forem encaminhadas para atendimento, e seguirá o dimensionamento de 60% de vagas para moradores de Cubatão e 40% para outras cidades da Baixada Santista. 


Administrado pela Fundação São Francisco Xavier, braço social da Usiminas nas áreas de saúde e educação, o Centro ajudará a desafogar um dos maiores gargalos da região, que é o atendimento a pacientes com câncer. Também será um caminho mais rápido para tratamento, diz a superintendente do hospital, Ana Rosa dos Santos.


“É uma especialidade que tem oferta restrita no serviço público. Com essas vagas, a gente está ampliando cada vez mais esses serviços de alta complexidade e vai auxiliar de forma decisiva o SUS na região.”


Segundo ela, ter atendimento mais próximo de casa também traz conforto aos pacientes. “Imagine essa pessoa tendo de se deslocar para São Paulo, por exemplo. Isso mobiliza família, debilita o paciente, e o tratamento oncológico não deixa de ser difícil. A pessoa se vê com condições clínicas, às vezes, graves e não conseguiam tratamento com agilidade”.


Ciclo completo


O início do atendimento da quimioterapia é mais uma etapa no processo de abertura gradual dos serviços oferecidos no Centro de Alta Complexidade, anexo ao Hospital de Cubatão.


Estão em funcionamento ambulatório, consultas em nefrologia, oncológicas para cabeça e pescoço e urologia para pacientes da rede pública. Desde julho, são possíveis cirurgias nessas áreas, os principais gargalos na Baixada.


“Até para o paciente que não veio regulado (encaminhado pela central), mas está internado e precisa de uma cirurgia e de quimioterapia, a gente já consegue fazer, via DRS, uma programação de tratamento e agendamento para ele. Vamos conseguir fazer o ciclo completo. Isso é muito importante”, acrescenta a superintendente.


O Centro de Alta Complexidade dispõe, ainda, de setor de hemodiálise.


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