Bombeiros encontram mulher que desapareceu após cabeça d'água atingir rio em Cubatão
Casal Jussara Xavier e Florisvaldo Neto se afogaram após cabeça d'água atingir o Rio Perequê no domingo. Corpos de ambos foram localizados pelos bombeiros nesta terça-feira (23)
O Corpo de Bombeiros localizou, na tarde desta terça-feira (23) o corpo de Jussara Xavier Raimundo. A mulher foi encontrada horas após o marido ter sido encontrado morto pelas autoridades. O casal foi se afogou no domingo (21) quando foram levados por uma forte correnteza, ocasionada por uma cabeça d'água que atingiu o Rio Perequê.
Mais cedo, por volta das 12h, o corpo de Florisvaldo Neto Xavier, havia sido localizado pelos bombeiros. Durante a tarde, por volta das 16h, a corporação encontrou o corpo de Jussara próximo a um ponto de pesca, na Vila dos Pescadores.
Familiares da vítima compareceram até o local para fazer o reconhecimento. Após a localização do corpo, as autoridades policiais foram acionadas para dar continuidade a ocorrência.
Com a localização dos corpos de Jussara e Florisvaldo, o Corpo de Bombeiros informou que encerrou as buscas na cidade de Cubatão. No entanto, os trabalhos prosseguem em Praia Grande e em Bertioga, onde outras três vítimas estão desaparecidas em decorrência do fenômeno natural.
O casal foi visto pela última vez no domingo (21), quando estavam no Rio Perequê. Uma cabeça d'água atingiu o local. Florisvaldo foi levado rapidamente por uma forte correnteza. Segundo familiares, Jussara tentou salvá-lo, mas acabou se afogando, também.
Praia Grande
Um homem desapareceu na cachoeira do Guariúma, no Melvi, em Praia Grande. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima foi surpreendida pela cabeça d'água, não conseguiu sair da cachoeira e foi arrastada.
Segundo a Prefeitura, as equipes do Setor Ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Defesa Civil estão prestando apoio ao Corpo de Bombeiros nas buscas pelo homem que desapareceu nas águas.
Cabeça d'água
Cabeça d'água é o fenômeno de aumento rápido e repentino da água em cachoeiras, rios e lagos, devido às chuvas intensas nas cabeceiras ou em trechos mais altos do curso d'água. E isso representa um grande perigo, segundo as autoridades.