Varíola dos macacos tem dois casos confirmados no Litoral de São Paulo

Casos positivos na região acontecem após OMS decretar estado de emergência para o vírus Monkeypox

Por: ATribuna.com.br  -  25/07/22  -  12:00
Atualizado em 25/07/22 - 18:11
Casos de varíola dos macacos foram confirmados no litoral de SP
Casos de varíola dos macacos foram confirmados no litoral de SP   Foto: Nirley Sena/Arquivo/AT

A varíola dos macacos chegou à Baixada Santista. Nesta segunda-feira (25), foi confirmada a presença de dois casos na região, sendo um em Praia Grande e outro em Itanhaém. O Estado de São Paulo possui 590 notificações positivas do vírus Monkeypox.


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Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou os dois casos na Baixada Santista. Segundo a pasta, os pacientes estão com boa evolução do quadro e são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos respectivos municípios, com apoio do Estado.


A secretaria ressalta que o vírus Monkeypox faz parte da mesma família da varíola (erradicada no mundo desde 1980). "É importante salientar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos".


Segundo a Prefeitura de Itanhaém, o paciente está em isolamento domiciliar e não apresenta sintomas. A Vigilância Epidemiológica do município aguarda o resultado de exames e acompanha o caso.


As confirmações ocorrem após a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar estado de emergência para a varíola dos macacos, que se espalha pelo mundo. Dos 590 casos confirmados em São Paulo, 486 estão na Capital.


Os principais sintomas da varíola dos macacos são a presença de diversas bolhas pelo corpo, além de febre, dores de cabeça e dores musculares. A transmissão ocorre por meio do contato entre humanos, como beijos, abraços, troca de roupas e relações sexuais.


Prevenção

O Brasil articula junto à OMS a compra de vacinas contra a varíola dos macacos. Segundo o Ministério da Saúde (MS), as negociações ocorrem globalmente com a fabricante para ampliar o acesso ao imunizante por países onde há casos confirmados


Não há um tratamento específico para o Monkeypox. Os quadros clínicos costumam ser leves, sendo preciso o cuidado e observação quanto às lesões na pele.


Os pacientes considerados de maior risco são os portadores de HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.


A Secretaria de Saúde do Estado destaca ainda algumas medidas para evitar o Monkeypox, como:


- Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;

- Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;

- Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;

- Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;

- Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.


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