Micro-ônibus envolvido em acidente com morte no litoral de SP operava de forma clandestina
A afirmação foi divulgada neste domingo (7) pela Artesp, agência paulista que regula o setor de transportes
O micro-ônibus que tombou na Rodovia Mogi-Bertioga na manhã deste domingo (7) não possui registro junto à Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) e, segundo o órgão paulista, estaria operando de forma clandestina. Uma mulher morreu no local e outras 34 pessoas ficaram feridas.
Em nota enviada à imprensa, a agência lamentou o acidente e frisou que mantém ações constantes de fiscalização em todo o Estado, visando coibir tanto o transporte clandestino quanto o irregular, "que expõem os usuários a riscos por falta de segurança e ausência de documentação dos veículos".
Quem também se pronunciou na tarde deste domingo foi a Secretaria de Turismo de Bertioga. Segundo a pasta, após consulta aos pedidos de autorização de entrada de veículos de Turismo no Município, a placa do ônibus que tombou não constava na relação emitida até a última sexta-feira (5).
A Reportagem entrou em contato com a empresa Juli Will Locadora, responsável pelo micro-ônibus, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
Acidente
A ocorrência aconteceu na pista sentido litoral de São Paulo, na altura do km 86, por volta das 5h15. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMR), em decorrência do tombamento, o veículo invadiu a pista sentido Mogi das Cruzes.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas e socorreram os passageiros. Por causa do elevado número de feridos, o Corpo de Bombeiros também foi acionado.
O Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), responsável pela gestão do Hospital Municipal de Bertioga, informou que 34 pessoas foram atendidas na unidade. Uma criança de 2 anos foi transferida para o Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande.
Ainda segundo o INTS, quatro vítimas ainda passam por atendimento, mas estão estáveis. As demais foram atendidas e receberam alta.