Brigas constantes em escola do litoral de SP deixam estudantes em pânico: 'Acontece sempre'; VÍDEO

Família de aluna afirma que os casos se intensificaram nos últimos meses e alunos estão com medo de frequentar a escola

Por: Thiago D'Almeida  -  30/03/22  -  06:54
Atualizado em 30/03/22 - 06:56
Casos de violência entre alunos em escola de Bertioga assustam demais estudantes
Casos de violência entre alunos em escola de Bertioga assustam demais estudantes   Foto: Reprodução

Uma série de brigas entre alunos da Escola Estadual João Carlos do Rosário Lopes, no bairro Vista Linda, em Bertioga, viralizou em grupos de WhatsApp. As cenas assustam colegas, pais e responsáveis de estudantes e acendem um alerta sobre os desafios para controlar a situação. Um primeiro passo já foi dado, pois, de acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), a unidade está promovendo encontros e conversas com os estudantes - envolvidos nos atos de violência - e os responsáveis para a mediação de conflitos.


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O pai de uma aluna de 12 anos, que não quis se identificar, afirma que os casos "sempre aconteceram", mas se intensificaram nos últimos meses. “Ela sempre chega (em casa) falando que teve briga na porta e também dentro (da escola)”.


O homem acrescenta que, embora a filha nunca tenha sido agredida ou participado de qualquer ato violento, ela não quer mais frequentar a instituição. “Pretendo tirá-la da escola. Ela disse que está sonhando com tragédias (no local) e está em pânico”.


Ele diz sentir tristeza pela atual situação da escola e os reflexos da situação na vida da filha, uma vez que a menina “ama estudar”, vai ter que mudar de escola e, possivelmente, terá que buscar ajuda profissional para tratar os traumas.


Nas imagens enviadas à A Tribuna, é possível ver dois casos de brigas entre os alunos. Familiares de estudantes que não estão envolvidos nos conflitos confirmam que ambos aconteceram nos corredores da instituição. (Veja o vídeo abaixo)



O que diz a Seduc-SP

Em nota à Reportagem, a Secretaria informa que repudia qualquer forma de agressão dentro ou fora das escolas. Além disso, aponta que a unidade citada trabalha junto com a equipe do "Conviva - Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar" para promover os encontros com os estudantes responsáveis pelos atos de indisciplina.


A Seduc-SP acrescenta que a escola também coloca à disposição dos alunos o atendimento profissional através do "Programa Psicólogos na Educação", que é realizado mediante a autorização dos responsáveis.

A Diretoria de Ensino de Santos e a escola declaram que estão à disposição da comunidade escolar para esclarecimento dos fatos.


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