Tribuna do leitor, de 8 de agosto de 2022

Democracia

As eleições se aproximam, mas antes dela acontecer Bolsonaro resolve realizar com a complacência do Exército desfiles militares na Esplanada e no Rio de Janeiro. A desculpa seria a comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil. Mas a convocação do presidente sequer lembra a data, está focada em realizar um ato contra o STF e seus ministros, exceto os chamados evangélicos. Teme-se com toda razão que algo possa acontecer ou até que esteja sendo preparado para acontecer de “surpresa” durante os desfiles desta data. É preciso que todas as forças vivas da nossa sociedade estejam atentas dias antes, durante e depois desta data, até o final das eleições gerais. O desespero dos bolsonaristas pela derrota iminente nos leva a crer que possa repetir algo igual ou pior do que aconteceu naquela tarde de 2018, em Juiz de Fora. A mídia precisa filmar tudo que for possível e os brasileiros não podem baixar a guarda para essa gente que não sabe perder, não defende a democracia.

Rafael Moia Filho - Bauru

Sobre cães

Inicialmente, todo o mundo animal era inimigo do homem; os seres humanos tinham de aprender a proteger a si próprio das bestas. O homem começou por comer os animais, mas posteriormente apreendeu a domesticá-los e fazer com que eles o servissem. O cão foi o primeiro animal a ser domesticado. Essa experiência difícil começou quando um certo cão, depois de seguir um caçador durante todo o dia, finalmente foi para casa com ele. Durante idades, os cães foram usados como alimento, para caça, para o transporte e como companhia. O seu agudo sentido do olfato levou à impressão de que podia ver espíritos, e assim surgiu o culto do cão-fetiche. O uso do cão de guarda fez com que fosse possível a todo o clã dormir à noite. Quando o cão uivava, significava que os espíritos estavam próximos. E hoje, muitos ainda acreditam que o uivo de um cão, à noite, indica alguma morte.

João Horácio Caramez - Santos

Prisão injusta

Foi o que fizeram com Lula para tirá-lo da disputa eleitoral em 2018, quando seria eleito, segundo pesquisas da época. O destino foi a prisão, como tantas outras que certamente a história não esquecerá, como Gandhi e Mandela, por estarem ao lado dos mais necessitados. Achavam que tirando o Lula do páreo, o candidato eleito poderia ser qualquer outro, desde que ele não, só que deu nisso que está aí. O destino nos reserva certas surpresas e essa foi a pior que aconteceu e ficará para sempre em nossa história. O Lula foi preso pelas mentiras da direita, que municiaram um juiz lá de Curitiba, que é vaiado por onde anda. Todos sabemos que cabe ao acusador mostrar as provas que até hoje não mostraram. E quanto ao STF, lá estão ministros indicados por Collor, FHC, Lula, Dilma e os últimos dois pelo Bolsonaro. O sistema é assim. Como vivemos numa democracia, ainda, caberá a nós mandar alguns de volta aos quartéis, logo no 1º turno, sendo que outros o destino lhes reservará um cercadinho de 10 metros quadrados.

Antonio Sergio de Jesus - São Vicente

Radar móvel

Ao transitar pela Rodovia SPA 291/ 005 próximo ao Km 004 – sentido oeste-Praia Grande, fui autuado por um PM rodoviário (matrícula 502719-7) com a viatura em cima dos gramados e em uma curva, portando, um radar móvel. Sendo ele um representante da lei, gostaria de esclarecimentos de seus superiores aos seguintes questionamentos: pode o mesmo estacionar a viatura nos gramados e em uma curva à esquerda?; pode o mesmo ficar de forma não visível e à espreita com o radar móvel?; Desde quando o local é considerado via urbana ou rural? Se eu estava errado, assumo a responsabilidade, porém, como pode um representante da lei descumpri-la? Se já não bastasse a cabeça de um gênio reduzir a velocidade em uma rodovia de 80 para 60 km/h, tenho que aceitar mais esta? Viva o Brasil, o país das leis natimortas.

Reinaldo Pereira - Praia Grande

Ponte Pênsil

Pela situação lamentável da Ponte Pênsil, conforme foto na edição 44.700 de A Tribuna, revelando o estado precário de um esqueleto cambaleante desta estrutura, posso afirmar com minha experiência de mais de 50 anos como químico em tratamentos de superfícies metálicas e plásticas que o processo aplicado nestas grades não foi o ideal. E tomo a liberdade de sugerir ao DER de como conduzir esta licitação, pois deverá ser indicada a correta especificação do processo, para todos que participarem da concorrência, apliquem de forma similar e orcem de forma justa. Adianto que, se não houver um pré-tratamento com aplicação de zincagem por imersão a quente ou aspersão térmica, ou ainda processo eletrolítico de zinco/níquel com posterior pintura eletrostática, a durabilidade será muito pequena pela agressividade presente no local. Existem muitas formas de aumentar a vida útil dos materiais, como por exemplo, substituir todas as grades por alumínio anodizado, mais leve e com pintura posterior.

Roberto Motta de Sillos - São Vicente