Porto - O Desafio estreia neste sábado na TV Tribuna
Reality show pioneiro no universo portuário irá ao ar às 14h10
O reality show pioneiro sobre o universo portuário está de volta. Hoje, às 14h10, vai ao ar na TV Tribuna o primeiro episódio da nova temporada de Porto - O Desafio, com a apresentação de Maxwell Rodrigues. No próximo sábado, será exibida a grande final. O programa repete o êxito do ano passado com um ingrediente bem especial: a emoção, que vem acompanhada de boas doses de interação, conhecimento, estratégia e, claro, soluções para um mercado cada vez mais competitivo.
Rodrigues conta que foram, ao todo, 30 dias de imersão dos participantes na realidade do setor portuário. Houve desde roda de conhecimento com profissionais da área portuária, onde puderam aprender e questionar os especialistas sobre problemas do setor, até dicas sobre tecnologia e seu emprego nas atividades portuárias.
“Nessa temporada, eles participam de dinâmicas, com desafios. Além delas, participam de rodas de conhecimento com os principais atores do setor portuário, em busca de soluções para contribuir nessa relação do Porto com a Cidade. Dentro desse princípio, os três grupos oferecem três grandes projetos, indo ao encontro do que a Cidade percebe em relação ao Porto, e vice-versa”, conta o apresentador.
No reality Porto – O Desafio, foram selecionados nove participantes, divididos em três grupos e avaliados pelos executivos da Brasil Terminal Portuário (BTP) e da Eldorado Brasil Celulose. Depois de escolhido o grupo vencedor, a disputa será individual. O destaque de equipe ganhará um curso MBA na Strong Business School – FGV – Santos. Os outros dois recebem um curso de graduação tecnológica de dois anos na mesma instituição.
Entre os nove participantes, também está prevista uma disputa individual. Um deles ganhará um emprego em uma das empresas parceiras do projeto. Mas surpresas não estão descartadas. “Porto - O Desafio retrata exatamente como o Porto contrata hoje. Desde o processo seletivo, o aprimoramento dessas pessoas. É algo muito nobre, do qual tenho muito orgulho de capitanear”, explica o apresentador.
Surpresa e fidelidade
Ele lembra que, após a apresentação dos projetos, os dois executivos (Ricardo Arten, da BTP, e Flávio da Rocha Costa, da Eldorado) ficaram muitos surpresos. “As pessoas que acompanharem verão a transformação na vida desses nove participantes”.
O apresentador acredita que parte do êxito da empreitada está ligado à forma fiel como ele retrata o mercado de trabalho no setor portuário, com suas características e necessidades. “Muito se fala de capacitação, de aprendizado, principalmente nesse mundo disruptivo que a gente vive hoje. Existir um projeto que venha com total aderência a essa necessidade do setor portuário me deixa muito feliz”, acrescenta Rodrigues.
Oportunidades
Flávio da Costa, da Eldorado, destaca um ensinamento aos jovens que sonham em atuar com elementos como inovação e tecnologia: não é preciso deixar a Baixada Santista para fazê-lo. “Não é necessário ir para São Paulo ou outro lugar para ter um emprego que envolva tecnologia e sustentabilidade. Tudo isso está no Porto. Aqui, existe a oportunidade de desenvolver a parte profissional. Isso é um lado bacana”.
Outro dado que chamou a atenção do executivo foi a emoção das famílias dos participantes ao longo do projeto. “Foram trazidas nove pessoas, nove jovens, alguns com um pouquinho de experiência, outros com nenhuma. Foi uma mescla bacana e acho que isso foi bem interessante. Fui o primeiro a fazer o anúncio ode quem iria ser contratado e, quando fiz, o rapaz começou a chorar”.
Ricardo Arten, da BTP, enaltece a sintonia dos temas propostos nos projetos aos que a empresa trabalha. “Um fala sobre a revitalização do Porto, para melhorar o ambiente, a segurança, as vias para chegar aos terminais. Faz todo sentido esse tema. O outro grupo tratou de energia limpa. E o terceiro abordou a questão da mobilidade urbana, um tema em que a BTP também está muito envolvida, com a ligação seca, o túnel que ligará Guarujá a Santos. A gente gostou muito do que viu”.
Ele lembra que não apenas os projetos foram observados, mas a forma como cada grupo trabalhou em seu desenvolvimento. “A formação foi muito heterogênea. A gente percebeu que, em alguns grupos, houve alguns conflitos, enquanto outros desenvolveram o tema de forma mais amena, com uma cooperação maior. Não escolhemos só o tema, mas também como foi se desenrolando”.
