Ausência de senador favorável ao Coaf com Moro impõe derrota ao governo

Item foi votado com 14 votos favoráveis, ou seja, o mínimo necessário entre os 26 membros da comissão. Entre os parlamentares, 11 votaram contra a manobra

Por: Do Estadão Conteúdo  -  09/05/19  -  18:57
Atualizado em 09/05/19 - 19:02
Sobre os decretos de indulto em um futuro governo, Moro disse que tudo ia passar por conversas
Sobre os decretos de indulto em um futuro governo, Moro disse que tudo ia passar por conversas   Foto: Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil

Após o Centrão e parlamentares da oposição se juntarem para tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a comissão de deputados e senadores que analisa a medida provisória da reforma ministerial votou por transferir o órgão para o Ministério da Economia. O item foi votado com 14 votos favoráveis, ou seja, o mínimo necessário entre os 26 membros da comissão. Entre os parlamentares, 11 votaram contra a manobra.


O senador Telmário Mota (PROS-RR), que tinha retornado como titular na comissão e era favorável ao Coaf com Moro, não estava presente na reunião, deixando a vaga com o senador Jean Paul Prates (PT-RN), que votou por passar o órgão para a Economia. 

Na quarta-feira, 8, Mota declarou que havia um movimento de trocar titulares para que o Coaf saísse do Ministério da Justiça, mas não compareceu à reunião nesta quinta-feira.

Votaram para tirar o Coaf das mãos de Moro os deputados Valtenir Pereira (MDB-MT), Elmar Nascimento (DEM-BA), Célio Silveira (PSDB-GO), Arthur Lira (PP-AL), Marx Beltrão (PSD-AL), Alexandre Padilha (PT-SP), Luiz Carlos Motta (PR-SP), Camilo Capiberibe (PSB-AP) e Subtenente Gonzaga (PDT-MG) e os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Rogério Carvalho (PT-SE), Jayme Campos (DEM-MT), Nelsinho Trad (PSD0MS) e Jean Paul Prates (PT-RN).

Para deixar o Coaf no Ministério da Justiça, votaram os senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Simone Tebet (MDB), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Rose de Freitas (Pode-ES), Juíza Selma (PSL-MT), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Otto Alencar (PSD-BA) e os deputados Filipe Barros (PSL-SP), Diego Garcia (Pode-PR) e Daniel Coelho (Cidadania-PE).


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