‘Loira do Bar’ abandona gatos em clínica e ameaça veterinário de morte em PG: 'Vou metralhar'
Rapaz orientou mulher a levar os gatos até feira de adoção, mas ela respondeu que iria mandar ‘metralhar’ a equipe do local caso não ficassem com os animais
Uma mulher, identificada apenas como ‘Loira do Bar’, foi acusada de abandonar filhotes de gato em uma clínica veterinária no bairro Quietude, em Praia Grande. O caso ocorreu na última segunda-feira (5) por volta das 16h. O veterinário Fábio Ronaldo Bueno Leite, de 33 anos, disse que não poderia ficar com os animais por superlotação de cães na clínica, e acabou sendo ameaçado de morte pela mulher.
A mulher, que aparenta ter por volta de 45 anos, apareceu na clínica no período da tarde afirmando que queria se desfazer dos filhotes, e que gostaria de deixá-los na clínica. O veterinário disse que, por estar com superlotação de cães no local, os animais poderiam atacar e até matar os gatos. Dessa forma, Fábio não poderia ficar com os filhotes.
“Orientamos ela a colocar as fotos dos gatinhos na internet e a levar na feirinha de adoção que acontece no Boqueirão aos sábados. Ela disse que não era problema dela, que era obrigação ficarmos com os animais, e esclareci que eu não tinha como. Começamos a filmar a situação, quando ela abandonou os gatinhos na frente da clínica, e ela fala que era ‘para morrer’”.
Uma das funcionárias da clínica fotografou a placa e o veículo em que a acusada foi embora. Ela, então, voltou à clínica cerca de cinco minutos após ir embora, e começou a fazer ameaças. “Ela estava totalmente transtornada, pedindo pra apagar a filmagem e a placa do carro, se não ela chamaria ‘os irmãos’ para nos metralhar e começou a xingar e a ameaçar todos várias vezes”, relata Fábio.
No momento das ameaças, estavam na clínica o veterinário, duas enfermeiras, duas estagiárias, dois recepcionistas, um pedreiro, um pintor e dois clientes. “Perguntamos o nome dela e ela só respondia que era conhecida como ‘Loira do Bar’, que já tinha dois homicídios nas costas e que se eu fizesse alguma coisa, me mataria”, completa.
Dois gatos já foram adotados, de acordo com o veterinário. Um boletim de ocorrência foi registrado como ameaça e ato de abuso a animais na Delegacia Sede de Praia Grande.