Todas as vacinas aplicadas contra a covid-19 no exterior são aceitas no Brasil

Nos últimos meses, muitas pessoas aproveitaram para tomar a vacina em Portugal e Estados Unidos

Por: Nathália de Alcantara  -  15/08/21  -  21:03
 Vacinados no exterior podem utilizar carteirinha como comprovante
Vacinados no exterior podem utilizar carteirinha como comprovante   Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Todas as pessoas que completaram o ciclo vacinal contra o novo coronavírus, seja no Brasil ou no exterior, são consideradas imunizadas e não podem sofrer nenhum tipo de restrição em solo nacional. O alerta é do Ministério da Saúde, após brasileiros terem buscado a imunização contra a covid-19 em países como Estados Unidos e Portugal.


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Segundo a pasta, “os comprovantes com as aplicações das doses da vacina contra a covid-19 emitidos no Brasil e em outros países servem como documento para comprovar a imunização contra a doença”, diz, em nota enviada à Redação. Para comprovar que está imunizado, basta apresentar a carteira de vacinação recebida durante a aplicação da dose.


O infectologista Eduardo Santos lembra que, nos últimos meses, muitas pessoas aproveitaram para tomar a vacina em Portugal e Estados Unidos quando viajaram a trabalho ou lazer. A Tribuna chegou a noticiar, em maio, que agências da Baixada Santista ofertaram viagens a interessados em se vacinar em terras norte-americanas. Os pacotes previam até uma quarentena no México.


“Com a sobra de imunizantes, esses países passaram a vacinar os turistas, também numa tentativa de atrair viajantes. Nesse momento, por volta de junho e julho, havia muitas incertezas a respeito do calendário de vacinação brasileiro e ainda um resquício da segunda onda”.


Eficácia


Para o infectologista Marcos Caseiro, qualquer imunizante é efetivo quando tomadas as duas doses ou, no caso da Janssen, a dose única.


“Estamos numa situação em que não se pode mais escolher qual vacina tomar. Todas elas mostram redução no número de casos graves e, consequentemente, em mortos, internações e casos graves”.


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