Venezuela prende aliado de Juan Guaidó
Roberto Marrero é chefe de gabinete de Guaidó, que foi reconhecido presidente interino por mais de 50 países. Governo americano exigiu sua libertação imediata
Agentes de Inteligência prenderam Roberto Marrero, chefe de gabinete de Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países. O governo americano exigiu sua libertação imediata.
É “um sequestro vil, vulgar, que busca nos intimidar”, mas “não vão nos tirar do caminho que traçamos”, disse Guaidó.
Em tom desafiador, o chefe do Parlamento responsabilizou Maduro pela prisão e afirmou que o “regime mostra muita fraqueza” ao acreditar que vai “infundir medo” ou “desmobilizar” a oposição. “Como não podem prender o presidente interino, prendem os mais próximos”, acusou.
Marrero foi detido na madrugada por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), após batidas em sua casa e na residência do deputado da oposição Sergio Vergara, que mora perto, no setor Las Mercedes, na capital.
Segundo Guaidó, o procedimento começou às 2 horas locais (3 horas em Brasília) e se desconhece o paradeiro de seu colaborador. O próprio Guaidó chegou a ser detido em 13 de janeiro passado, sendo solto uma hora depois.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, condenou o episódio e exigiu a “libertação imediata” de Marrero.