Estudante pode ir a júri popular após usar faca e espada para matar gamer em SP

Laudo feito por peritos indicados pela Justiça de SP aponta que rapaz de 18 anos não tem doença mental

Por: ATribuna.com.br  -  10/09/21  -  12:37
 Laudo médico aponta que rapaz de 18 anos não tem doença mental
Laudo médico aponta que rapaz de 18 anos não tem doença mental   Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução TV Globo

Um laudo feito por peritos indicados pela Justiça de SP concluiu que o estudante de 18 anos, que usou uma faca e uma espada para matar a gamer Ingrid Oliveira Bueno da Silva, de 19 anos, não possuía nenhuma doença ou perturbação mental quando realizou o crime, em fevereiro deste ano.


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O exame de insanidade mental foi feito em abril a pedido da defesa do réu - seus advogados suspeitam que o rapaz matou a vítima durante um "surto psicótico" e precisaria ser levado para tratamento num hospital psiquiátrico em vez de continuar preso. Réu confesso, o estudante nunca explicou por que assassinou Ingrid.


Após o resultado do teste, o acusado poderá ser levado a júri. Em caso de condenação por homicídio, a pena para esse tipo de crime pode chegar a 30 anos de prisão.


Em entrevista ao portal de notícias G1, a defesa contestou o resultado do exame que considerou o estudante um criminoso comum.


"Estamos tentando uma contraprova desse laudo de insanidade mental. Ele não pode cumprir sua pena e retornar para a sociedade sem um devido tratamento para os sintomas que ele apresenta, para as doenças mentais e tudo", falou um dos advogados ao G1. Segundo os advogados, o estudante possui "esquizofrenia e distúrbios de psicopatia"


O assassinato ocorreu em 22 de fevereiro, na casa de Guilherme, em Pirituba, São Paulo.


Ingrid era chamada por Sol e jogava profissionalmente como gamer. Os dois se conheciam havia um mês, durante partidas online do Call of Duty: Mobile, um game de tiro para celulares.


Após matar a gamer, o indivíduo gravou um vídeo e compartilhou a imagem nas redes sociais admitindo o assassinato. Em seguida, se entregou em uma delegacia, onde foi preso pela Polícia Civil, e continua detido desde então.


Ingrid disputava Call of Duty: Mobile pelo time FBI E-Sports. O rapaz jogava em outro time, o Gamers Elite, e a suspeita da polícia é a de que eles se conheceram durante partidas do game online.


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