Rollo pede abertura de inquérito para apurar suposto sumiço de objetos particulares na Vila Belmiro

A série repleta de desavenças entre o presidente do Santos, José Carlos Peres, e o vice, Orlando Rollo, tem um novo capítulo. Desta vez, na esfera policial. Se sentindo lesado por não encontrar diversos objetos pessoais que ficavam em sua sala, na Vila Belmiro, entre eles um relógio que pertenceu a Pelé, Orlando Rollo requereu, no 2º Distrito Policial de Santos, a "abertura imediata de um inquérito policial em face de Peres". 

A informação foi publicada inicialmente pelo UOL e confirmada por ATribuna.com.br 

No pedido feito ao delegado Marcos Alexandre Alfino, titular temporário da unidade policial, Rollo informa que após ter superado o processo de impeachment por meio do voto dos sócios do clube, Peres, no dia 1º de novembro do ano passado, o proibiu de exercer o cargo de vice-presidente e de ter acesso à sala em que trabalhava. 

Nesse processo, ainda de acordo com Rollo, o espaço "foi, nas sendas da tirania e sem qualquer tipo de permissão, desalojado".

Ao ter o seu retorno votado e aprovado pelos membros do Conselho Deliberativo do Santos, Rollo diz ter voltado à Vila Belmiro e constatado "in loco" que a sua sala estava ocupada por sofás e uma mesa de centro. 

O vice-presidente alega ter buscado informações sobre os seus objetos pessoais com o próprio presidente, mas não houve qualquer resposta de Peres.

Além do relógio que perteceu a Pelé, não encontrou R$ 250,00, 150 euros (na cotação atual R$ 857,00), documentos e correspondências pessoais, artigos religiosos e outras dezenas objetos.

Diante de toda a situação, o delegado titular do 2º DP irá verificar a veracidade da denúncia. Caso entenda que há fundamento, irá instaurar o inquérito e encaminhar as apurações para o seu departamento de investigação. 

Procurado para se posicionar sobre a denúncia de Rollo, Peres não atendeu as ligações da Reportagem, tampouco respondeu as mensagens enviadas.