Luiz Felipe comemora boa fase da defesa do Santos e prevê dificuldades contra a Chapecoense
Sob o comando de Carille, Alvinegro tem a segunda melhor defesa do Brasileirão
De volta ao time do Santos após um longo período lesionado, o zagueiro Luiz Felipe tem aprovado a experiência de trabalhar com o técnico Fábio Carille. Especialista em sistemas defensivos, o treinador promoveu algumas mudanças e desde a sua chegada o Peixe ostenta a marca de segunda defesa menos vazada da competição.
Em 13 jogos foram 11 gols sofridos. O Atlético-MG, líder isolado do Brasileirão, neste recorte da competição, tem o melhor desempenho com nove gols em 14 jogos - já considerando a vitória desta terça-feira (16), por 1 a 0, sobre o Athletico-PR, na Arena da Baixada.
"Ele é um treinador que trabalha bastante a parte defensiva. Mudou até o sistema. Dá uma segurança um pouco maior. Esses dois fatores foram importantes para termos essa marca. Ainda mais no momento em que a gente estava", disse o jogador em entrevista à Santos TV.
Provável titular no compromisso desta quarta-feira (17), às 19 horas, na Vila Belmiro, diante da já rebaixada Chapecoense, Luiz Felipe não prevê qualquer facilidade em razão da queda confirmada do adversário. Na visão do zagueiro, a Chape irá encarar o Santos sem qualquer pressão.
"Acredito que será um jogo muito difícil. Se duvidar, um dos mais difíceis. Eles já estão com a situação definida, mas sabemos que por questão de caráter vão buscar os três pontos. Então, temos que encarar como uma final. Temos que entrar com intensidade para fazer o jogo ficar fácil", falou o zagueiro.
"Muitos na Chapecoense já estão procurando um outro clube, com um contrato melhor, enquanto outros querem a renovação", completou.
Luiz, por fim, comenta que, em caso de vitória, o Santos poderá esquecer de vez a briga contra o rebaixamento e passar a pensar na classificação à Copa Sul-Americana do ano que vem.
"Acho que já dá para sonhar com isso. É claro que, almejando essa vaga, vamos buscar as vitórias para colocar fim definitivo na luta contra o Z4. Enquanto não minimizarmos o risco de queda, que não é nada bacana, não vamos sossegar", finalizou o defensor.
