Aberto a discutir permanência, Carille diz que Santos foi um grande aprendizado

Em entrevista coletiva, treinador revela que garantido na Série A deve seguir na Vila

Por: Bruno Lima  -  03/12/21  -  14:24
Fábio Carille afirmou que as dificuldades no Santos o fizeram crescer com pessoa e profissional
Fábio Carille afirmou que as dificuldades no Santos o fizeram crescer com pessoa e profissional   Foto: Iva Storti/Santos FC

O mistério envolvendo o futuro do técnico Fábio Carille no Santos parece estar perto do fim. Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (3), o treinador afirmou que, com a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro praticamente confirmada, está à disposição da diretoria para conversar sobre a permanência no clube.


O treinador garantiu que a continuidade do seu trabalho na Vila Belmiro não está relacionada àquilo que o clube irá disputar ou àqueles jogadores que poderão chegar como reforços para 2022.


"(Faltava) Definir a nossa permanência na Série A, porque fui contratado para isso. Com os jogos de ontem, isso está mais claro. A partir de agora temos mais tranquilidade de falar. Não tem a ver com disputa da Sul-Americana. Fomos contratados pela permanência na Série A. E agora podemos falar mais sobre 2022 a partir deste momento, se o clube quiser", disse o treinador.


Carille também revelou que os meses de trabalho no Santos, apesar da pressão para evitar a primeira queda à Série B, o fizeram crescer dentro e fora de campo.


"Comento com pessoas mais próximas sobre como esse período de três meses no Santos me fez crescer como homem e técnico. Luta constante, grande desafio, camisa gigantesca. Me passava pela cabeça: 'E se cair?' A preocupação veio, mas eu cresci muito como profissional", acrescentou.


O técnico também enalteceu a entrega dos jogadores desde a sua chegada, que compraram a ideia do trabalho para conseguir chegar ao objetivo de evitar o descenso.


"Foi muito gratificante ver que tinha um grupo interessado, aberto a escutar e receber informações mesmo num momento delicado do clube. Entrar no CT para o treino às 16 horas e às 8 horas já estávamos preparando vídeos e saindo do CT às 19 ou 20 horas. Sabia que teria que ser assim e gosto disso. O ponto alto desse trabalho foi estar atento a tudo, saber da situação e todos nós comprarmos a ideia", concluiu.


Tudo sobre:
Logo A Tribuna