Mau uso de patinetes elétricas traz dor de cabeça a moradores de Santos

Moradora deparou-se com veículo estacionado em frente à porta de sua garagem e ficou com medo de sofrer um assalto

Por: De A Tribuna On-line  -  03/07/19  -  15:52
Moradora acreditou tratar-se de uma tentativa de assalto quando viu patinete parada em sua garagem
Moradora acreditou tratar-se de uma tentativa de assalto quando viu patinete parada em sua garagem   Foto: Fabiana Pardini/Arquivo Pessoal

Ao chegar em casa na noite de terça-feira (2), a analista de marketing Fabiana Pardini, de 28 anos, levou um susto: Uma patinete da empresa Grin estava ‘estacionada’ bem na porta da garagem do prédio onde mora. Fabiana acreditou que poderia tratar-se de uma tentativa de assalto e ficou apreensiva. A conduta, no entanto, é contrária às regras de uso da empresa, que sugere que usuários sempre deixem as patinetes em estações.


“Trinta mil pensamentos negativos passaram pela minha cabeça enquanto pensava em como tirar ele dali sem me colocar em perigo”, disse a analista de marketing. Ela conta que sentiu medo de sair do carro para remover o equipamento do local. “Roubariam o carro? Assaltariam? Entrariam na minha casa junto comigo? Me sequestrariam? Não sei”.


A moradora de Santos contou com a ajuda do porteiro do prédio para tirar a patinete do local, mas pensa em quem poderia não ter a mesma sorte. Por isso, ela fez uma publicação nas redes sociais pedindo mais cuidado aos usuários do serviço. “Aos queridos amigos que utilizam patinetes: por favor, JAMAIS "estacionem" o dito cujo na frente de portas de garagem”, publicou.


Projeto visa regulamentação


Um projeto de lei, de autoria da vereadora Telma de Souza (PT), quer regulamentar a utilização de patinetes elétricos em Santos. A propositura foi apresentada pela parlamentar no dia 9 de maio deste ano, na Câmara Municipal.


Pelo texto, o objetivo do projeto é adequar a Cidade a esta nova realidade, garantindo a segurança dos usuários destes equipamentos, assim como dos pedestres, motoristas e ciclistas. Para Telma, é preciso regulamentar localmente, de maneira suplementar, o que ainda não foi abarcado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e Código Brasileiro de Trânsito.


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