Famílias da comunidade da Prainha, em Guarujá, cobram auxílio moradia estadual
Elas reclamam da demora e da falta de informações sobre o repasse de R$ 300,00 mensais
Famílias que tiveram as moradias destruídas por um incêndio em 9 de fevereiro na Prainha, em Guarujá, ainda aguardam, quase cinco meses depois, a liberação de um auxílio moradia prometido pelo Governo de São Paulo. Elas reclamam da demora e da falta de informações sobre o repasse de R$ 300,00 mensais. O Estado, por sua vez, promete viabilizar o pagamento o mais rápido possível.
Um dos prejudicados é o ajudante de obra Janssen Oliveira, de 28 anos. Ele conta que os moradores foram proibidos de reconstruir as casas no local. Por isso, foi com a família para o Pae Cará.
Apesar de receber auxílio da Prefeitura de Guarujá, de R$ 200,00 mensais, ele revela que a quantia não é suficiente, já que o aluguel da casa custa R$ 800,00. “Tem sido um sufoco. Trabalho de dia no serviço e de noite faço bico”.
Além do aluguel, ela também afirma que precisará comprar móveis, pois perdeu uma parte deles no incêndio e o restante acabou furtado. Por enquanto, o pouco que sobrou fica em sacolas. “Eu morava lá há cinco anos. Comprei e reformei tudinho, aí veio isso (incêndio) na véspera do meu aniversário”.