Prefeitos da Baixada Santista pleiteiam em Brasília verbas contra enchentes
Chefes dos Executivos de São Vicente, Itanhaém e Peruíbe, além do secretário de Governo de Santos, se reuniram com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto
Quatro representantes da Baixada Santista estiveram em Brasília (DF), na última segunda-feira (18), para reivindicar verbas para projetos de prevenção a enchentes e deslizamentos em morros. Os chefes dos Executivos de São Vicente, Pedro Gouvêa (MDB); Itanhaém, Marco Aurélio Gomes (PSDB); e Peruíbe, Luiz Maurício (PSDB); além do secretário de Governo de Santos, Rogério Santos, se reuniram com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. O encontro foi intermediado pela deputada federal Rosana Valle (PSB-SP).
No encontro, foram apresentados estudos e laudos que comprovam a necessidade de diversas obras na região. Pedro Gouvêa falou sobre a necessidade da construção de 24 canais e a instalação de nove comportas em São Vicente. Essas obras têm um custo estimado em, aproximadamente, R$ 48 milhões.
Luiz Maurício disse que a maior necessidade, em Peruíbe, é a drenagem das águas das chuvas em diversos bairros. O tucano também expôs preocupação com a Estrada de Guaraú, que teve trechos destruídos por causa das enchentes. Já o prefeito de Itanhaém, Marco Aurélio, revelou a necessidade de serviços de recuperação de cinco canais que transbordam com as chuvas.
O representante de Santos, Rogério Santos, solicitou verbas de R$ 300 mil para projetos de redução de riscos e acidentes nos morros da cidade.
Gustavo Canuto acolheu os projetos e afirmou que irá encaminhá-los para a Secretaria de Proteção e Defesa Civil, responsável pela liberação dos recursos. No entanto, explicou que a pasta está se reorganizando, e que não há previsão para liberação das verbas.
A deputada Rosana Valle falou sobre a intermediação da conversa entre os representantes municipais da Baixada Santista e o representante do Governo Federal. A pessebista destacou o alto volume de chuvas na região nas últimas semanas.
"Somente nos 15 primeiros dias de março, choveu aproximadamente 70% do esperado para o mês inteiro. Comunidades ficaram inundadas e famílias perderam seus bens. Por isso, reuni os prefeitos e agendei a reunião com o ministro. Se os projetos apresentados pelos prefeitos forem aprovados, talvez não tenhamos tantos problemas na próxima temporada de chuvas", afirmou Rosana.