Brega, tendência ou modernidade? Prefeituras valorizam amor pelas cidades em letreiros
Últimas cidades a instalarem monumentos foram Guarujá e São Vicente; galera tem gostado da novidade
Eles viraram moda no mundo inteiro. Os letreiros com os dizeres “amo” estão espalhados por capitais mundiais e dezenas de cidades. Aqui na Baixada Santista, não foi diferente. Diversas cidades adotaram os letreiros como forma de atrair turistas e divulgar o município, principalmente nas redes sociais, usando as chamadas “hashtags”.
Na região, Peruíbe, Itanhaém, São Vicente e Guarujá possuem as placas. No último dia 15, aliás, Guarujá inaugurou sua terceira, escrito “Eu Amo Perequê”, no calçadão da praia. A data foi escolhida por conta do Dia do Padroeiro. O letreiro, feito de concreto, foi elaborado pelo artista Cris Lano e com grafitagem de Willys Cavalcante.
A galera tem gostado. Turistas ouvidos por ATribuna.com.br aprovaram a medida. É o caso do estudante Leandro Marques (veja vídeo acima). Ele diz que ficou bonito. "Chama atenção, acho uma boa iniciativa, é um marco para a cidade", diz.
A técnica em enfermagem Luciana Xavier também aprovou. "Ah, ficou bonito. Eu gostei muito, as cores lindas do verão", conta. A aposentada Josiane Domingues, de Volta Redonda (RJ), aprovou. "Acho muito bacana, inclusive nas outras cidades em que estive sempre quis tirar foto. É uma prova de que você foi à cidade", afirma.
História
A moda surgiu em 1923, na Califórnia, nos Estados Unidos, com o surgimento do chamado Hollywood sign. Localizado no lado Sul do Monte Lee, no Parque Griffith, ao Norte da Mulholland Highway, o ponto surgiu inicialmente para ficar apenas um ano e meio, para incentivar a compra de terrenos próximos.
Tanto que na inauguração suas letras diziam Hollywoodland. O sufixo “land”, que quer dizer terra, formava as palavras que davam “nome” ao local. No entanto, a moda pegou e acabou que o Hollywood virou peça de propaganda e a prefeitura resolveu deixar, porque caiu nas graças dos moradores.
Inclusive, uma das últimas reformas no letreiro foi em 1970, com dinheiro das próprias pessoas, além de cantores e empresários, que doaram para que o objeto fosse revitalizado.
A ação deu tão certo que outras cidades pelo mundo resolveram instalar as peças. É o caso de Amsterdã, na Holanda, que adaptou o “eu amo” por “I amsterdã”, algo como “Eu sou Amsterdã”.