Secretário de Saúde de Bertioga nega irregularidades no aluguel de leitos de UTI para Covid-19
Valter de Almeida Campoi disse que a locação foi a saída encontrada para o momento de pandemia, e os equipamentos seriam trocados em caso de defeito
O secretário de Saúde de Bertioga, Valter de Almeida Campoi, disse nesta segunda-feira (20) que a Prefeitura não cometeu irregularidades no aluguel, de forma emergencial, de dez unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para internação de adultos com Covid-19 na Cidade.
Na última sexta-feira (17), após denúncia do vereador Sílvio Magalhães (PSB), o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) - Núcleo Santos, do Ministério Público do Estado (MP-SP), deflagrou operação para apurar possíveis problemas no contrato, de R$ 483 mil.
A admissão da empresa Portela Mercantil e Prestação de Serviços ocorreu em 24 de março, com dispensa de licitação, quando a titular da Saúde era Simone Papaiz – que se tornou secretária de Saúde do Amazonas e foi presa em junho, em uma operação da Polícia Federal que investiga suposto desvio de verba para covid-19 no Estado.
Em Bertioga, o Gaeco apura a denúncia de que os itens fornecidos à Prefeitura seriam ultrapassados e não mais fabricados.
“Os equipamentos funcionam adequadamente, e os valores estão dentro dos praticados no mercado”, declarou Campoi, em entrevista.
Ainda conforme o secretário, a locação foi a saída encontrada para o momento de pandemia, e os equipamentos seriam trocados em caso de defeito.
“Não fomos desguarnecidos em momento algum”, declarou Campoi, também afirmando que os equipamentos foram descontinuados, mas “não são antigos nem impróprios para uso”.